quarta-feira, 27 de maio de 2009

arraigado

não se extinguem as
marcas dos
dias as entranhas
escancaradas prá

sempre

o rastro da lua nas
veias os medos
assombrosos tantos
amanhecimentos

as pedras não
se dissipam as
mãos roçando
poemas abandonos

lonjuras
frestas
aridez

é eterna a
memória da
carne

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