quinta-feira, 28 de maio de 2009

quieto

calo a minha voz
nesta noite infindável.
só os meus olhos falam de ti,
mergulhados num lago.

Silvia Chueire




na beira do
mundo andarilho
de notas
vagas pendendo nas

bordas de seus
dedos

à margem dos
atalhos entregue
aos
dias

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